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Mostrando postagens com o rótulo Amor

Teologia do Medo X Teologia da Libertação

Por quê insistir numa teologia do medo e da repressão ante a Teologia da Libertação? "Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;" (Romanos 5, 20) Preocupa e causa espanto a insistência de setores cristãos em promover a Teologia do pecado, colocando no centro da vida das pessoas, o medo e a repressão de suas expressões de vida, em detrimento da Teologia da Vida, da Teologia que promove a fé e a esperança na misericórdia de Deus. É das ordenanças de Jesus Cristo, que encontra a base de sustentação da Teologia da vida, Cristo não nos convida para criarmos prisioneiros, mas promovermos a libertação. "Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." (Lucas 6,36) Ao dizer-nos que Deus, nosso Pai é misericordioso, Jesus nos lembra que não há pecado suficiente para matar o Amor que faz com que Deus e nós nos unamos no coração. Um filho misericordiado, é um filho eternamente grato. Mas

DO CUIDADO À PERCEPÇÃO DO AMOR: TRANSFORMAÇÃO INTERIOR E SOCIAL.

A Política do Cuidado: Uma necessidade, uma oportunidade de transformação e empoderamento! Oportunidade de desenvolver a graça recebida com o dom da Vida. A centelha divina que recebeu precisa ser alimentada com atos de bomdade, expressão de amor, sentimentos de carinho e misericordia. Tudo isso é possível através do cuidar-Amar. (foto da net)  Das espécies viventes, talvez a única que requer maior cuidado para o seu desenvolvimento pleno é a espécie humana. Na maioria dos casos, os filhotes nascituros tão logo após ganharem o mundo, se erguem em suas próprias pernas, andam, buscam alimentar-se e logo começam a vida independente. Na espécie humana, o tempo puerperal é de no mínimo dois anos, quando a criança se coloca a balbuciar as primeiras falas, e se embala nos passos mais seguros. Mesmo assim, requerem cuidados que se estendem até o início de sua vida adulta, e na maioria das vezes, de modo implícito, leva toda a vida. Faz-se necessário o cuidado para que haja o desenvolvim

O Dever amar: a coisificação do Amor.

“A essência mais íntima do amor é a doação. Deus, que é amor, dá-se à criatura que Ele mesmo criou por amor”. Edith Stein "Eu ti amo, então,  não Deveria amar-me? " E tudo se perde. O amor é sentimento nobre, se desenvolve por emanação, partilha e doação. O amor é imaterial, transcendente. Seu efeito é transformador, e move em si, uma força imensurável, capaz de produzir efeitos sublimes. (créditos na imagem:retirada da internet) Mas, quando é transformado em objeto, ele perde suas propriedades essenciais e com isso, deixa de ser amor....A coisificação do Amor aconteceu. Ele foi amputado da espontaneidade que lhe é natural quando foi transformado em moeda de troca. O escambo amputa o amor? Na verdade,  o escambo demonstra que tal "coisa" nunca foi Amor, pois havia a necessidade da troca. (imagem da internet) Pobre coitado, nunca foi amado, nunca amou, pois tudo que teve foi ilusão,  sombras e penumbras de uma vida de sonhos inconclusivo.

O Amor nos Humaniza e santifica.

A santidade não é a ausência de pecados, mas é o desejo de  estar na presença de Deus. E o desejo de estar com Deus é incompatível com o pecado. Mas onde encontrar Deus? Como não estar em pecado? A ausência dos pecados vai crescendo na medida em que esse desejo de estar na presença de Deus vai crescendo, vai se transformando em necessidade permanente da presença de Deus. Entretanto, cresce junto a certeza do outro como manifestação de Deus em nossas vidas. Assim, a santidade é saber reconhecer e reverenciar a presença de Deus no próximo, principalmente nos mais necessitados.  Talvez muitos percam muito tempo buscando um Deus no céu, um Deus de poder e punitivo, distante da humanidade, alheio aos sofrimentos humanos. Que impiedosamente vai cobrar de suas criaturas uma vida ascética impecável. Também estes encontrarão a Deus, mas num percurso mais longo, demorado, e cercado dos riscos de se perder, ao prender-se mas estruturas de poder que nos cativa e extravasam nossos fetishs, n

O Amor nos Humaniza.

Ao nascermos, somos humanos enquanto especie, mas a essência da humanidade se deteriora à medida em que vamos entrando em contato com os vícios da sociedade e nos deixamos enveredar pelo espirito do desejo de poder. Nascemos puro Amor, e vamos abrindo mão do Amor essencial, conforme vamos optando pelas coisas não essências. Isto porquê, o amor não é intransigente e tão pouco combativo, ao contrário, promove a paz e a concórdia. É dom gratuito. O amor é essencialmente gratuito e desprovido de qualquer interesse. Só ama de verdade, aquele que é capaz de amar até quem lhe fez mal, pois  amor verdadeiro promove o perdão. É sentimento de cura e libertação, que se multiplica a cada instante em que é doado, transbordando naqueles que se deixaram contagiar por ELE. Na dinâmica do Amor, o ato de doar-se em plenitude é a ação transformadora, que faz do amante, generoso oblato. Doa-se presença, cuidado, carinho, comprometimento, atenção, misericórdia, perdão, doa-se vida.  Não há

A odisséia de um Peregrino

(fonte: Companhia de Jesus) Conta-nos a História, que um certo jovem, inquieto com o que vivia no mundo, pôs-se a buscar a paz. Achar a casa onde reina a paz e, andando a esmo, parou numa determinada comunidade. Nela foi apedrejado, pois alí, naquele povoado, lhe reconheceram como um arrogante intelectual. Era aquela comunidade, a casa da arrogância, o conselho local era composto pela Ignorância, Prepotência e Mesquinheza. O Peregrino, mesmo ferido pelas pedradas, decidiu que ficar um pouco mais, mesmo lhe sendo tão caro, era necessário. Aprendeu ali, quanto mais Ignorante, maior a necessidade de aprender, mas a Prepotência sempre ilude, faz achar que tudo sabe, e a Mesquenheza impede de brotar a Humildade, necessária ao aprendizado que transforma a Ignorância em sabedoria. Com humilde simplicidade, seu jeito de sempre, o Peregrino pediu que a Ignorância lhe ensinasse o caminho mais curto para a PAZ.  A Ignorância, tentando demonstrar suas qualidades, desenhou um caminho de gu

A MISERICÓRDIA É A MAIOR DAS VIRTUDES.

A misericórdia é a maior das virtudes (Papa Francisco)   A Misericórdiardia é a expressão do amor Deus. Tendo como base o amor misericordioso que nós experimentamos diante do encontro com o Cristo Amigo, sabemos com segurança, que a justiça divina tem no olhar misericordioso de Jesus, a edição final da sentença a qual nos fizemos merecedores, ao buscá-lo com coração humilhado pela vergonha de nossos pecados.Trata-se da grande obra de redenção que se concretizou ao ressuscitar, após a terrivel passagem pela Cruz. Na cruz, Cristo pagou o preço de nossos pecados. Na nossa passagem pela cruz entendemos quão grande foi a dor de Cristo, e como ELE, aprendemos a dizer: "Pai, em tuas mãos eu entrego meu espírito". E no momento em que de fato nos entregamos ao Pai, quando não mais fazemos oposição a sua ação, ao olharmos para ELE, encontramos um doce e misericordioso olhar que diz:"calma, deixe-me cuidar de ti." Do encontro do miserável com o Amor, a transformação

PERDÃO: EXPRESSÃO MÁXIMA DE AMOR!

"Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor... Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa" (Jo 15:9-11). Ora, nas palavras de Jesus,  presente o desejo ardente de quem ama, ver a alegria estampada no rosto dos amados.  É transformador, o ato de amar. Promove mudanças profundas na mentalidade e consequentemente,  na visão de mundo de quem ama. É importante perceber a transformação que o Amor verdadeiro faz em quem se abre à experiência da verdade. Foge completamente à lógica da sociedade antiga moderna  e pós-moderna.  Move o mundo com uma força descomunal. Faz se preocupar com o bem estar de seus algozes,  faz querer rezar por todos que te insultam...quer entender?  Um certo galileu,  no alto da Cruz, diante de seus carrascos e zombadores fez uma súplica a Deus dizendo assim: " Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." Lucas 23:34.  Louvar e dizer amar é fácil... Mas nã

Do Ser Cristão e do rito de passagem pela Cruz

"O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado."(Is 50,5-7) Ser cristão é ter coragem de viver o tempo da Cruz, e esperar confiantemente em Deus. Medite todos os dias sobre tua Cruz. E quanto mais o faça, mais percebe que é necessário mergulhar nesse mistério grandiosos. Um rito de passagem  que,  por menos que dure, é eterno. Jesus mesmos ressurreto e glorioso, nos mostra suas chagas. Os Estigmas de sua passagem pela Cruz. Isso nos fortalece e nos prepara,  nos mostra que ao transitarmos pela Cruz, jamais esqueceremos dos ensinamentos ali aprendidos. Ora, se  "Cristo não procurou a sua própria satisfação,"(Rm 15,3)  , e como está escrito: "Os ultrajes dos que te ultrajav

Amor ...dos outros e De Si.

Sabe, muitas vezes nos colocamos a mendigar dos outros atenção, carinho, respeito, amor. Mas quando fazemos isso, nos esquecemos que tais gestos precisam ser gratuitamente ofertados.  Então  percebemos que nem sempre é bom cobrar de ninguém que nos enxergue,  pois quando fazemos isso, alimentamos no outro a sensação de controle. Mais que isso, perdemos a oportunidade de compreender que na verdade somos nós que somos cheios de atenção,  carinho,  respeito, amor. Não vemos que é o outro quem não os tem, e que os busca desesperadamente em qualquer lugar.  Perdemos também  a oportunidade de sermos generosos com todos os demais que se oferecem a compartilhar conosco seus sentimentos.   Ir atrás de pessoas que não te vêem é lutar para não ser percebido, brigar com o espelho opaco e tentar parar o vento.  Sentimentos para serem ampliados precisam ser divididos e somados para que haja a multiplicação deles, como por exemplo a felicidade.  A única coisa que se deve pedir é Desculpas, p