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Mostrando postagens com o rótulo humanidade

O Amor nos Humaniza e santifica.

A santidade não é a ausência de pecados, mas é o desejo de  estar na presença de Deus. E o desejo de estar com Deus é incompatível com o pecado. Mas onde encontrar Deus? Como não estar em pecado? A ausência dos pecados vai crescendo na medida em que esse desejo de estar na presença de Deus vai crescendo, vai se transformando em necessidade permanente da presença de Deus. Entretanto, cresce junto a certeza do outro como manifestação de Deus em nossas vidas. Assim, a santidade é saber reconhecer e reverenciar a presença de Deus no próximo, principalmente nos mais necessitados.  Talvez muitos percam muito tempo buscando um Deus no céu, um Deus de poder e punitivo, distante da humanidade, alheio aos sofrimentos humanos. Que impiedosamente vai cobrar de suas criaturas uma vida ascética impecável. Também estes encontrarão a Deus, mas num percurso mais longo, demorado, e cercado dos riscos de se perder, ao prender-se mas estruturas de poder que nos cativa e extravasam nossos fetishs, n

O Amor nos Humaniza.

Ao nascermos, somos humanos enquanto especie, mas a essência da humanidade se deteriora à medida em que vamos entrando em contato com os vícios da sociedade e nos deixamos enveredar pelo espirito do desejo de poder. Nascemos puro Amor, e vamos abrindo mão do Amor essencial, conforme vamos optando pelas coisas não essências. Isto porquê, o amor não é intransigente e tão pouco combativo, ao contrário, promove a paz e a concórdia. É dom gratuito. O amor é essencialmente gratuito e desprovido de qualquer interesse. Só ama de verdade, aquele que é capaz de amar até quem lhe fez mal, pois  amor verdadeiro promove o perdão. É sentimento de cura e libertação, que se multiplica a cada instante em que é doado, transbordando naqueles que se deixaram contagiar por ELE. Na dinâmica do Amor, o ato de doar-se em plenitude é a ação transformadora, que faz do amante, generoso oblato. Doa-se presença, cuidado, carinho, comprometimento, atenção, misericórdia, perdão, doa-se vida.  Não há

A odisséia de um Peregrino

(fonte: Companhia de Jesus) Conta-nos a História, que um certo jovem, inquieto com o que vivia no mundo, pôs-se a buscar a paz. Achar a casa onde reina a paz e, andando a esmo, parou numa determinada comunidade. Nela foi apedrejado, pois alí, naquele povoado, lhe reconheceram como um arrogante intelectual. Era aquela comunidade, a casa da arrogância, o conselho local era composto pela Ignorância, Prepotência e Mesquinheza. O Peregrino, mesmo ferido pelas pedradas, decidiu que ficar um pouco mais, mesmo lhe sendo tão caro, era necessário. Aprendeu ali, quanto mais Ignorante, maior a necessidade de aprender, mas a Prepotência sempre ilude, faz achar que tudo sabe, e a Mesquenheza impede de brotar a Humildade, necessária ao aprendizado que transforma a Ignorância em sabedoria. Com humilde simplicidade, seu jeito de sempre, o Peregrino pediu que a Ignorância lhe ensinasse o caminho mais curto para a PAZ.  A Ignorância, tentando demonstrar suas qualidades, desenhou um caminho de gu