Conta-nos a História, que um certo jovem, inquieto com o que vivia no mundo, pôs-se a buscar a paz. Achar a casa onde reina a paz e, andando a esmo, parou numa determinada comunidade. Nela foi apedrejado, pois alí, naquele povoado, lhe reconheceram como um arrogante intelectual. Era aquela comunidade, a casa da arrogância, o conselho local era composto pela Ignorância, Prepotência e Mesquinheza.
O Peregrino, mesmo ferido pelas pedradas, decidiu que ficar um pouco mais, mesmo lhe sendo tão caro, era necessário. Aprendeu ali, quanto mais Ignorante, maior a necessidade de aprender, mas a Prepotência sempre ilude, faz achar que tudo sabe, e a Mesquenheza impede de brotar a Humildade, necessária ao aprendizado que transforma a Ignorância em sabedoria.
O Peregrino, mesmo ferido pelas pedradas, decidiu que ficar um pouco mais, mesmo lhe sendo tão caro, era necessário. Aprendeu ali, quanto mais Ignorante, maior a necessidade de aprender, mas a Prepotência sempre ilude, faz achar que tudo sabe, e a Mesquenheza impede de brotar a Humildade, necessária ao aprendizado que transforma a Ignorância em sabedoria.
Com humilde simplicidade, seu jeito de sempre, o Peregrino pediu que a Ignorância lhe ensinasse o caminho mais curto para a PAZ. A Ignorância, tentando demonstrar suas qualidades, desenhou um caminho de guerras, mas que também chegava à paz. E esse exercício de reflexão a fez perceber que o custo daquele caminho era por demasiado caro. Aquele ato de discernimento lhe mexera no mais intimo do seu ser, e a Ignorância começou a perceber que necessitava de Aprender, e sabendo que no outro caminho para a casa da Paz, ali morava o Aprendizado, foi lindo o reconhecimento da Ignorância, a necessidade grandiosa...e se pôs a caminhar com o Peregrino, lhe acompanhou até a casa de Aprendizado, lá houve grande transformação, se Apaixonou pelo Aprendizado e deu a luz ao Conhecimento. Este por sua vez, encantado pela história de vida do Peregrino, lhe seguio, almejando mais Conhecer e crescer enquanto Conhecimento.
O Peregrino também foi ter com a prepotência, é diante dela, se fez necessitado. Implorando sua ajuda. A Prepotência, percebendo que tal homem, que reconhecidamente não precisava de ajuda, por todas as coisas ricas que trazia consigo das estradas da vida, também ficou mexida. "Como pode alguém tão" "tão imponente se ajoelhar aos meus pés?" Pensava ela, enquanto fazia pose de impiedosa. Mas seu íntimo tinha sido traspassando pelo Exemplo do Peregrino. Ao indicar-lhe o caminho para a paz, ela lhe pediu para seguir-lo até a casa da Humildade. A mesquinhez, sabendo do que ocorrera com a Ignorância e a Prepotência, morreu de remorso. Sentindo-se rejeitada, trocada, iludida e enganada, deprimiu-se, definhou até desaparecer. A cada novo passo que davam, a Ignorância, rumo a casa de Aprendizado, e a Prepotência rumo à Humildade, acompanhadas do Peregrino e do pequeno Conhecimento, que crescia muito, a cada novo passo, encontro, paisagem...como crescia rápido!!! E a Amizade deles cresciam e todos se tornavam pessoas melhores.
Noutro povoado, novo alvoroço. A notícia de que havia um Peregrino que caminhava em busca da Paz, e que consigo andava a Prepotência em busca da casa da Humildade e que um jovem Conhecimento também ia com eles, logo se espalha qual rastilho de pólvora. Todos achavam um absurdo. Era um Ultraje. "Como pode a Mãe deixar um jovem mancebo peregrinar pelo mundo, isso deve ser um sequestro?" Perguntava uns, enquanto outros gritavam: "só podia ser a Ignorância!!!" Logo o conselho local se reunira, e seus membros se puseram em riste. O Acusador, fazendo uso dá palavra, disse que aquela atitude demonstrava que a Ignorancia era uma mãe desplicente, descuidada e incapaz de ter a guarda do filho, e que o Peregrino deveria ser levado à fornalha, por sequestrar o Conhecimento. A Mentira logo gritou aos quatro cantos do mundo, as mais atrozes cenas de horrores que, segundo ela, a Senhora Fofoca lhe narrou logo pela manhã, antes mesmo dos caminhantes chegarem ao povoado. O Medo, o último dos conselheiros, mal conseguia falar. Mas não deixava de demonstrar seu tenor, diante de tudo que dizia a mentira, e achava que o correto era seguir as Idéias do Acusador.
Mas o Peregrino, com a ajuda do Conhecimento, logo demonstrou a todos que a decisão de que Conhecimento deveria lhe acompanhar na viagem fora do Pai do Conhecimento. Aprendizado disse em uma carta, que o filho cresceria bem mais rápido se vivesse livre. Pois temia que o filho sentisse as dificuldades que sua mãe enfrentava, já depois de idade ter que Aprender. Peregrinar era o melhor para o Conhecimento. E com a afirmação do jovem mancebo, de que fora ato de sua própria vontade segur os caminhos, cai por terra o argumento do Acusador. A prepotência, num rompante de recaída, que até então estava quieta, debochou da Fofoca... E fez a senhor Mentira conhecer a Verdade. A Verdade vinha a mando da Humildade, que sabendo dos desejos da Prepotencia em conhecê-la, a enviou como mensageira, para guiá-los e facilita-los a passar por tal povoado. Pois a fama daquele lugar era cruel. Ainda bem que a Verdade se impôs no debate, e conforme ela Falava, derretiam de choro a Mntira e a Fofoca. Choraram tanto que acabaram morrendo. O Acusador, envergonhado diante da Verdade, danou-se a correr. Correndo e olhando para trás, não via a direção de seus passos e deu de cara com a Justiça. Caiu estabacado ao chão. Se relou todo, ficou todo cheio de cicatrizes, iguais as que provocara ao Peregrino. Este por sua vez, vendo que sua passagem por ali causara tanti tumulto, e até mesmo a morte da Mentira e da Fofoca, e vendo o quão ferido estava o Acusador, se compadeceu e Clamou à Justiça que agisse com Misericordia. Sabia ele (Peregrino) que o Acusador fizera tudo aquilo por medo. Mas que naquele momento, o melhor era deixa-lo com a Justiça e a Misericórdia, que melhor lhes tratariam. A justiça, vendo que o Acusador era muito grande e que precisava de cuidados mais detalhados, somente encontrados na casa da paz, disse que não conseguiria leva-lo, mas sugeriu que Misericordia pedisse ajuda ao Perdão. Ele é forte e poderia carrega-lo até o hospital da Paz. A notícia de tal confusão se espalhou, e assim que Perdão recebeu o pedido de Misericordia, foi atende-la acompanhado de Humildade. Socorro também foi para lá, acompanhado de Caridade, Amor, Compaixão, Cuidado, Dona Benevolência, Fé, Paciencia, Oração... Dito e feito. Misericordia clamou e Perdão carregou o Acusador e todos seguiram juntos.
Pela estrada, de longe se via a romaria. Na frente o Peregrino, que trazia consigo o Já bem grande Conhecimento,me impreciona como crescia rápido o Jovem. A Fé se encantou com Peregrino e ele com Ela e logo também andavam juntos, mãos dadas com Amor, e também a Verdade, a Humildade. Em sequência vinha Justiça, Perdão e Misericórdia, que traziam consigo o Acusador ferido. A Prepotência, coitada, já não era a mesma pessoa. Já nem queria ser chamada assim. Se descobriu uma nova criatura, e queria ser chamada de Inocente. Sonhava chegar um dia, a ter o sobrenome de Humilde. Mas seguia em transformação, os passos do Peregrino. E no segundo grupo, logo atrás. Cuidado, Carinho, Oração, Caridade, Compaixão, Socorro, Aprendizado, Ignorância que agora assinava por Sabedoria. A romaria logo chegou na cidade da Paz. Levaram Acusador ao hospital onde a junta médica de Perdão e Misericordia lhe fez um transplante de coração. Deram-lhe o coração de um jovem Pacificador.
Todos ali reunidos com Oração, entramam numa sintonia tal que em instantes, logo percebiam que de fato estavam na cidade da Paz.
O Peregrino, discernindo em segundos, como era turbulenta sua vida, rende Grças a Deus, porque tudo que lhe sucedera, foi escola importante onde lhe ensinaram a importância de viver de forma humilde ter como amigos A Verdade e a Misericórdia, andar ao lado do Conhecimento e Inocência, Cuidado, Humildade, Perdão e Cainho, Compaixão, e Caridade, Amor e Fé e vida de oração...requisitos necessários para viver em Paz...
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