Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo perdão de Deus

Teologia do Medo X Teologia da Libertação

Por quê insistir numa teologia do medo e da repressão ante a Teologia da Libertação? "Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;" (Romanos 5, 20) Preocupa e causa espanto a insistência de setores cristãos em promover a Teologia do pecado, colocando no centro da vida das pessoas, o medo e a repressão de suas expressões de vida, em detrimento da Teologia da Vida, da Teologia que promove a fé e a esperança na misericórdia de Deus. É das ordenanças de Jesus Cristo, que encontra a base de sustentação da Teologia da vida, Cristo não nos convida para criarmos prisioneiros, mas promovermos a libertação. "Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." (Lucas 6,36) Ao dizer-nos que Deus, nosso Pai é misericordioso, Jesus nos lembra que não há pecado suficiente para matar o Amor que faz com que Deus e nós nos unamos no coração. Um filho misericordiado, é um filho eternamente grato. Mas

O Amor nos Humaniza e santifica.

A santidade não é a ausência de pecados, mas é o desejo de  estar na presença de Deus. E o desejo de estar com Deus é incompatível com o pecado. Mas onde encontrar Deus? Como não estar em pecado? A ausência dos pecados vai crescendo na medida em que esse desejo de estar na presença de Deus vai crescendo, vai se transformando em necessidade permanente da presença de Deus. Entretanto, cresce junto a certeza do outro como manifestação de Deus em nossas vidas. Assim, a santidade é saber reconhecer e reverenciar a presença de Deus no próximo, principalmente nos mais necessitados.  Talvez muitos percam muito tempo buscando um Deus no céu, um Deus de poder e punitivo, distante da humanidade, alheio aos sofrimentos humanos. Que impiedosamente vai cobrar de suas criaturas uma vida ascética impecável. Também estes encontrarão a Deus, mas num percurso mais longo, demorado, e cercado dos riscos de se perder, ao prender-se mas estruturas de poder que nos cativa e extravasam nossos fetishs, n