O país vive suspirando e temendo a falta de chuvas, uma crise hídrica da qual a muito tempo não se tinha noticias, e de resultados jamais imaginados por uma sociedade acostumada em ouvir falar do Brasil como o maior detentor de água doce do planeta. Todo esse comodismo acerca do potencial hídrico brasileiro aliado ao pensamento produtivista desenvolvimentista capitalista, conduziu nossa sociedade ao consumo desenfreado de nossas matas, rios, lagos, mangues, mananciais, ao plantio desmedido de monoculturas que empobrecem e ressecam nossos solos e tudo isso tem contribuído para uma aceleração da destruição da vida como a conhecemos. Alarmismo? Quem sabe? O que sabemos é que "Seguro morreu de velho"....Já dizia o ditado popular. O certo é que vivemos sob temperaturas causticantes, verdadeiros incineradores ao ar livre...nem nas sombras mais se tem o frescor das brisas...aliás, nem mais se tem sobras, pois árvores são artigos raros em uma civilização de concreto. Por falar
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