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DISCURSOS DE ADEQUAÇÃO, LUGAR DE FALA E A VERDADE

Os discursos de adequação, lugar de fala e a verdade. O mundo caminha por um processo solúvel de desestruturação da sociedade que parece ser resultante da liquidação da verdade. A verdade líquida da sociedade caputalista deu origem ao que chamo de "discursos de adequação". Os discursos por adequação na verdade são processo em que se tenta solidificar uma verdade que foi moldada a partir de interesses de um dado indivíduo ou um dado grupo ou seguimento da sociedade. O discurso por adequação tenta impor como universal e imperativo a visão de mundo verbalizada por tal grupo e essa mesma verdade pode, por necessidade desse mesmo grupo, deixar de ser verdade quando for conveniente. No entanto, tal verdade imposta, moldada segundo as conveniências dos detentores do PODER DA FALA ignora um ponto fundamental: A verdade é maior que os duscurosos adequados e convenientes. Entender que todos os discursos partem de um dado lugar de fala é importante. Inclusive, faz-se necessário

A HISTÓRIA DO PODER NA PERSPECTIVA DE KRAL MARX E ENGELS EM " A IDEOLOGIA ALEMÃ"

(Imagem retirada da internet: autor desconhecido) O tema abordado é resultante da leitura da obra "Ideologia Alemã", escrito por Marx e Engels,  e foi desenvolvido tão somente em função da citada obra, ainda que em dados momentos, valeu-se de aportes teóricos de alguns outros autores. Trata-se da  visão de Kral Marx  enquanto filosofia, acerca do poder, extraindo essa visão a partir do fragmento da obra Ideologia Alemã.  Esse recorte faz necessário, tendo em vista a amplidão da obra de Marx, bem como a gama de conceitos e de linhas de pensamentos desenvolvidas pelo Filosofo alemão. Poderíamos nos ater aqui sobre o materialismo dialético  e falar de como ele se baseia em Demócrito e Epicuro para desenvolver seu pensamento acerca desse tema, na tentativa de superar Hegel e Feuerbach. Poderíamos discorrer sobre a crítica marxiana sobre a dialética hegueliana ou como ele mostra Feuerbach tentando trazer o céu para a terra, ou ainda atermos na batalha de explicar a história

A PRODUÇÃO DE CONSCIÊNCIA: EMPODERAMENTO E LIBERTAÇÃO IDEOLOGICA

Escola de Atenas, Platão e Aristóteles no centro da pintura - Rafael Sanzio (1509-1511) O ESTADO,  ente onipresente e que resulta da constituição deliberada pela vontade dos indivíduos que delegam personificação, autoridade e poderes ao Ente, com um único intuito de regular a luta resultante da disputa de poderes entre as classe. A disputa se dá em grande parte, no campo ideológico, e neste campo, os ganhadores são normalmente aqueles que capazes de formar as consciências daqueles que querem subjugados.  O individuo que não consegue compreender a dinâmica de vida e sobrevivência do Estado, tende a ficar refém de sua ignorância. Dito de outra forma, as empresas optam por mais lucros, e eles são resultado da obtenção da exploração do trabalhador. Por isso é urge tomar consciência.  Falar de produção de consciência  enquanto ação de empoderamento é importante . Neste aspecto, é mister compreender a perspectiva   que Marx e Engels tem da Consciência , apresentado em "IDEOLOGIA A

A ELITE, A DEMONIZAÇÃO DA ESQUERDA E A GESTÃO COLEGIADA COMO SAÍDA DA CADEIA IDEOLÓGICA

" Somente com a tomada de consciência de que não há direito de superioridade, não deve existir privilégios e diferenciação entre pessoas, que os bens da nação é da coletividade e que o Estado deve existir somente se for em função do povo, somente assim haverá de fato uma nação poderosa e soberana".   A história oficial brasileira nos conta de um achado de um novo mundo, por parte dos portugueses, que percebendo a mansidão dos povos nativos e seu estagio de desenvolvimento tardio, não sentiram resistência em conquistar, dominar e apossar das terras achadas. Poderíamos também relatar esse processo através do olhar dos nativos, que viram suas terras invadidas por um povo diferente, que aparentava amistoso, mas que logo começou matar, escravizar e tomar posse das terras que antes eram dos povos nativos. Esse povo recém chegado se achava superior aos nativos, pelo acesso a armas, instrumentos e utensílios porfírios de sua cultura, achavam-se no direito de apossar de tudo quanto