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DISCURSOS DE ADEQUAÇÃO, LUGAR DE FALA E A VERDADE

Os discursos de adequação, lugar de fala e a verdade. O mundo caminha por um processo solúvel de desestruturação da sociedade que parece ser resultante da liquidação da verdade. A verdade líquida da sociedade caputalista deu origem ao que chamo de "discursos de adequação". Os discursos por adequação na verdade são processo em que se tenta solidificar uma verdade que foi moldada a partir de interesses de um dado indivíduo ou um dado grupo ou seguimento da sociedade. O discurso por adequação tenta impor como universal e imperativo a visão de mundo verbalizada por tal grupo e essa mesma verdade pode, por necessidade desse mesmo grupo, deixar de ser verdade quando for conveniente. No entanto, tal verdade imposta, moldada segundo as conveniências dos detentores do PODER DA FALA ignora um ponto fundamental: A verdade é maior que os duscurosos adequados e convenientes. Entender que todos os discursos partem de um dado lugar de fala é importante. Inclusive, faz-se necessário

A SOLIDÃO: COMPANHIA DO PEREGRINO.

Andar, andar e andar... Sem destino certo, num intento só: chegar aos pés do Redentor e oferecer-lhe a mais bela Flor. A vida.*. Andar sem rumo, sem tino, levando consigo lembranças do que não se foi, desejos do que será.  Sonhos que jamais se realizará, a certeza do PEREGRINO, a mais dolorosa...Tem somente a solidão como COMPANHIA.   o PEREGRINO que caminha a ermo, buscando acertar os passos na pegada do mestre, tem somente o horizonte em seu olhar, e sem saída,   encontra em dissabor, as verdades adequadas daqueles que não vivem o AMOR... O PEREGRINO caminha beira-mar, tendo as ondas da vida a apagar-lhe a direção...perambula a ermo, sem fim... NINGUÉM se propõe a ombrear aquele que se rebela contra ordens dadas. Ninguém se permite render dissabores ao mundo, a desprender-se das coisas e lucros, nenhuma alma viva se permite ser pobre.  Solidão é personificada e abraça forte, envolve e acalenta ao PEREGRINO, que deixa-se aconselhar pelos murmúrios e ecos de tamanha dor,