Pular para o conteúdo principal

Postagens

SEJA TRATADO COMO FOSSE UM PAGÃO OU UM PECADOR PUBLICO

 Naquele tempo, Jesus disse: 15“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. (MT 18,15-20) Segue o texto evangélico dizendo: Em verdade vos digo, tudo que lugares na terra será ligado no céu, tudo que desligardes na terra, será desligado no céu. E sequencia o evangelista, afirmando que tudo que pedirmos aos ceus conseguiremos, se o fizermos em oração coletiva "quando dois de vós estiveres de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu pai", pois onde dois ou mais estiverem em meu nome, eu estarei ai no meio deles" (MT 18, 17-20) Chama atenção o sublinho dado pelo evangelis

CONQUISTAS OU PERDAS?

Conquista e perda caminham juntas e são resultados distintos de uma mesma decisão. O que elegerá uma ou outra será os elementos que escolhera como base para sustentar sua decisão. É por isso que o Brasil está na situação em que se encontra. Escolheu-se um modelo econômico excludente, sectarista e gerador de pobreza. Tal modelo funciona quando se é o país dominante e se faz colonização moderna aplicando nas colônias tal tese para confirmar o povo de tal "beocia" a se resignar com sua pobreza por não terem méritos suficientes para desfrutar da riqueza que produzem.  Um é exemplo da necessidade de se dispor de elementos necessários e suficientes para o bem decidir foi a eleição de 2018.   Os elementos que subisidaram a decisão de apostar em Bolsonaro não eram elementos sólidos e suficientemente acertados para o posto ao qual alçariam tal personagem da  tragicomédia da política nacional. Não precisa ser muito erudito ou versado em muitas áreas do conhecimento para compreender que

DISCURSOS DE ADEQUAÇÃO, LUGAR DE FALA E A VERDADE

Os discursos de adequação, lugar de fala e a verdade. O mundo caminha por um processo solúvel de desestruturação da sociedade que parece ser resultante da liquidação da verdade. A verdade líquida da sociedade caputalista deu origem ao que chamo de "discursos de adequação". Os discursos por adequação na verdade são processo em que se tenta solidificar uma verdade que foi moldada a partir de interesses de um dado indivíduo ou um dado grupo ou seguimento da sociedade. O discurso por adequação tenta impor como universal e imperativo a visão de mundo verbalizada por tal grupo e essa mesma verdade pode, por necessidade desse mesmo grupo, deixar de ser verdade quando for conveniente. No entanto, tal verdade imposta, moldada segundo as conveniências dos detentores do PODER DA FALA ignora um ponto fundamental: A verdade é maior que os duscurosos adequados e convenientes. Entender que todos os discursos partem de um dado lugar de fala é importante. Inclusive, faz-se necessário

A Mística da Cruz

"E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!" ( Filipenses 2:8 ) Fonte: (http://formacao.cancaonova.com/tome-a-sua-cruz-e-siga-me-3/) Quem assume sua Cruz torna-se fraco e desprezado pelas pessoas. A cruz foi, é e continuará sendo escândalo para os fariseus, loucura para os incrédulos e contradição para muitos. Tomar a sua Cruz e seguir a Jesus implica em ser quem você é essencialmente, ou seja, como Deus te fez, com teus desejos, com teus medos, anseios, angústias, sonhos, com tua beleza física e espiritual.  Tomar a própria cruz e seguir, significa aceitar a vontade de Deus em sua própria vida, sabendo que no fim da caminhada, além do peso da Cruz ainda resta ter a coragem de subir nela para que a humilhação seja completa.  Sim, a morte de Cruz para o Judeu era a mais escandalosa humilhação imposta ao homem.  Sim, seguir Jesus é ter como obrigação, assumir sua Cruz, humilhar-se na mais escand

REFLEXO

Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. (João 14, 6). Foto: Pantokarto.org.br  Numa tarde ensolarada, para o peregrino debaixo duma frondosa árvore e fatigado, olha para trás, enquanto descansa da longa caminhada.  Observando O CAMINHO percorrido, percebe que às margens mais distantes brotam algumas belas flores, algumas pedras preciosas brilham, algumas frutiferas produzem em abundância...mas entre as plantas, alguns espinhos apontam sangue em suas adagas, algumas pedras tem restos de pele dos pés do peregrino e algumas sementes não germinadas, são as incompreensões, os preconceitos, e muitos erros de percurso do peregrino.  Sim, todas as vezes que se afastara do Caminho, as sementes não germinaram, a relva era espinhosa e o terreno é pedregoso. Chegar até aqui foi fatigante.   Talvez seja hora de repousar...Muitas são as feridas, nos pés, no corpo, na Alma. Sua carne verte sangue, seu olhar arde do suor e embaça pelas lágrimas.  Sabe o Peregrino,

OS EUNUCOS E AS PROMESSAS DE DEUS À ELES.

Deus deu ao homem a possibilidade de sempre evoluir. Mas a humanidade evolui regredindo. A prova disso é o regresso do preconceito que conduz à morte de pessoas que se enquadram em alguma das muitas minorias. Mas o que isso tem a ver com os eunucos e as promessas de Deus para eles? Tem muito, pois o eunuco, personagem emblemático de várias narativas bíblicas, nada mais do que o homossexual tão discriminado de hoje. Mas qual base dessa afirmação, se o eunuco é reconhecido como o homem castrado? Aí é que está a falta de verdade de muitos que Se dizem defensores da verdade. Desde a antiguidade é se reconhece três categorias distintas de eunucos a citar: -Eunocos nascidos; -Eunucos castrados (por pena de guerra ou por adultério ou por agressão e acidentes); -Eunucos por opção religiosa. E neste aspecto é confirmado pela passagem de Mateus 19, 10-12 como se pode ler: " Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos homens; outros aind

Teologia do Medo X Teologia da Libertação

Por quê insistir numa teologia do medo e da repressão ante a Teologia da Libertação? "Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;" (Romanos 5, 20) Preocupa e causa espanto a insistência de setores cristãos em promover a Teologia do pecado, colocando no centro da vida das pessoas, o medo e a repressão de suas expressões de vida, em detrimento da Teologia da Vida, da Teologia que promove a fé e a esperança na misericórdia de Deus. É das ordenanças de Jesus Cristo, que encontra a base de sustentação da Teologia da vida, Cristo não nos convida para criarmos prisioneiros, mas promovermos a libertação. "Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." (Lucas 6,36) Ao dizer-nos que Deus, nosso Pai é misericordioso, Jesus nos lembra que não há pecado suficiente para matar o Amor que faz com que Deus e nós nos unamos no coração. Um filho misericordiado, é um filho eternamente grato. Mas