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OS EUNUCOS E AS PROMESSAS DE DEUS À ELES.

Deus deu ao homem a possibilidade de sempre evoluir. Mas a humanidade evolui regredindo. A prova disso é o regresso do preconceito que conduz à morte de pessoas que se enquadram em alguma das muitas minorias. Mas o que isso tem a ver com os eunucos e as promessas de Deus para eles? Tem muito, pois o eunuco, personagem emblemático de várias narativas bíblicas, nada mais do que o homossexual tão discriminado de hoje. Mas qual base dessa afirmação, se o eunuco é reconhecido como o homem castrado? Aí é que está a falta de verdade de muitos que Se dizem defensores da verdade. Desde a antiguidade é se reconhece três categorias distintas de eunucos a citar: -Eunocos nascidos; -Eunucos castrados (por pena de guerra ou por adultério ou por agressão e acidentes); -Eunucos por opção religiosa. E neste aspecto é confirmado pela passagem de Mateus 19, 10-12 como se pode ler: " Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos homens; outros aind

Teologia do Medo X Teologia da Libertação

Por quê insistir numa teologia do medo e da repressão ante a Teologia da Libertação? "Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;" (Romanos 5, 20) Preocupa e causa espanto a insistência de setores cristãos em promover a Teologia do pecado, colocando no centro da vida das pessoas, o medo e a repressão de suas expressões de vida, em detrimento da Teologia da Vida, da Teologia que promove a fé e a esperança na misericórdia de Deus. É das ordenanças de Jesus Cristo, que encontra a base de sustentação da Teologia da vida, Cristo não nos convida para criarmos prisioneiros, mas promovermos a libertação. "Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." (Lucas 6,36) Ao dizer-nos que Deus, nosso Pai é misericordioso, Jesus nos lembra que não há pecado suficiente para matar o Amor que faz com que Deus e nós nos unamos no coração. Um filho misericordiado, é um filho eternamente grato. Mas

A IDEIA DO BELO: Releituras da natureza na arte no período do Renascimento e em Platão.

( Crucifixion of St Peter, Michelangelo) Fonte: ( http://pinturasrenascentistasgam.blogspot.com/2015/05/pinturas-renacentista.html ) A filosofia da arte submete-se àquilo que é seu objetivo, ao crivo da critica filosófica. O ato  poietico , campo da criação, e por meio da qual se introduz o novo a ser contemplado.  A filosofia da arte toma a arte como objeto e se difere da estética justamente pelo fato da estética se lidar com juízo de gosto. Na arte tem-se o pensar a expressão do belo, conceber o belo de forma a ser contemplado. É a busca do sublime manifesto na representação da experiencia. Ai reside a critica platônica aos artistas, justamente porque os artistas criam uma representação do belo e para Platão, o belo é ideia, portanto impossível de ser representado fielmente pela arte. Se é impossivel a representação fiel, é portanto a arte inferior a natureza enquanto representação inferior ao ideal. A arte é inferior a natureza segundo Platão, por somente imita-la. Filoso

Filosofia da Arte

O Renascimento x Idade Média / Renascimento X neoclassicismo / Renascimento x Maneirismo   ( O Nascimento de Vênus - têmpera sobre tela, 1,72 m x 2,78 m, 1483  - Sandro Botticelli - Galleria degli Uffizi, Florença) A arte Renascentista tem como princípio a representação da natureza em sua mais fiel semelhança. Ou seja, "[...] pretendia que a obra de arte fosse a reprodução fiel da realidade." (PANOFSKY, p. 46). Portanto, a arte Renascentista tem por objetivo alcançar a maior semelhança possível com os objetos que estes representam, caracterizando, assim, sua beleza. Para isso, o artista devia se basear em um modelo, sendo que este modelo deveria ser procurado e ele próprio já possuir a beleza em si, para ser retratado pelo artista. Tal semelhança com o objeto só poderia ser alcançada com um estudo de suas formas, proporções, iluminação, para que a expressão artística alcance tal semelhança. Leonardo Da Vinci desenvolveu estudos de como as leis físicas, como a grav

A HISTÓRIA DO PODER NA PERSPECTIVA DE KRAL MARX E ENGELS EM " A IDEOLOGIA ALEMÃ"

(Imagem retirada da internet: autor desconhecido) O tema abordado é resultante da leitura da obra "Ideologia Alemã", escrito por Marx e Engels,  e foi desenvolvido tão somente em função da citada obra, ainda que em dados momentos, valeu-se de aportes teóricos de alguns outros autores. Trata-se da  visão de Kral Marx  enquanto filosofia, acerca do poder, extraindo essa visão a partir do fragmento da obra Ideologia Alemã.  Esse recorte faz necessário, tendo em vista a amplidão da obra de Marx, bem como a gama de conceitos e de linhas de pensamentos desenvolvidas pelo Filosofo alemão. Poderíamos nos ater aqui sobre o materialismo dialético  e falar de como ele se baseia em Demócrito e Epicuro para desenvolver seu pensamento acerca desse tema, na tentativa de superar Hegel e Feuerbach. Poderíamos discorrer sobre a crítica marxiana sobre a dialética hegueliana ou como ele mostra Feuerbach tentando trazer o céu para a terra, ou ainda atermos na batalha de explicar a história