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A civilização do Amor, caminho de Santidade.

A santidade não é a ausência de pecados, mas é o desejo de  estar na presença de Deus. E o desejo de estar com Deus é incompatível com o pecado. Mas onde encontrar Deus? Como não estar em pecado? A ausência dos pecados vai crescendo na medida em que esse desejo de estar na presença de Deus vai crescendo, vai se transformando em necessidade permanente da presença de Deus. Entretanto, cresce junto a certeza do outro como manifestação de Deus em nossas vidas. Assim, a santidade é saber reconhecer e reverenciar a presença de Deus no próximo, principalmente nos mais necessitados. Talvez muitos percam muito tempo buscando um Deus no céu, um Deus de poder e punitivo, distante da humanidade, alheio aos sofrimentos humanos. Que impiedosamente vai cobrar de suas criaturas uma vida ascética impecável. Também estes encontrarão a Deus, mas num percurso mais longo, demorado, e cercado dos riscos de se perder, ao prender-se mas estruturas de poder que nos cativa e extravasam nossos fetishs, nos ger

MARES DE SANGUE BANHAM O PROGRESSO E MANTÉM A ORDEM

Rios de Mares de Sangue a alimentar o Prigresso e a manter a Ordem natural das coisas. Os pobres alimentam e engordam os ricos, que cada vez maiores, demandam por mais sacrifícios de pobres. Servem seu sangue em cálices nobres. "E o sangue, nos afogando, impede a garganta da falar e mantém a angústia do silêncio." (Joseph Costa) O sangue dos donos da terra nos afogam em nossa ganância. Derramamos tanto, e muito ainda estar a jorrar. É como que um chafariz da Praça de São Pedro, em Roma, um espetaculo deacomunal. Tanto sangue a correr por nossas devastadas florestas, o verde deu lugar ao vermelho em nossa bandeira. Sim, escolhemos tal postura, demos o nosso sim, assinamos uma carta em branco e a entregamos nas mãos do carrasco, e ele empubha uma adaga de ouro, cravejada de diamantes e rubis...trata-se da adaga do Poder, que orna em ouro seus possuidores. Mas só se batiza ouro com sangue, já dizia um Tõe Ninguém. Nosso ouro, já não é mais nosso, foi tudo entregue, de graça

O Amor nos Humaniza e santifica.

A santidade não é a ausência de pecados, mas é o desejo de  estar na presença de Deus. E o desejo de estar com Deus é incompatível com o pecado. Mas onde encontrar Deus? Como não estar em pecado? A ausência dos pecados vai crescendo na medida em que esse desejo de estar na presença de Deus vai crescendo, vai se transformando em necessidade permanente da presença de Deus. Entretanto, cresce junto a certeza do outro como manifestação de Deus em nossas vidas. Assim, a santidade é saber reconhecer e reverenciar a presença de Deus no próximo, principalmente nos mais necessitados.  Talvez muitos percam muito tempo buscando um Deus no céu, um Deus de poder e punitivo, distante da humanidade, alheio aos sofrimentos humanos. Que impiedosamente vai cobrar de suas criaturas uma vida ascética impecável. Também estes encontrarão a Deus, mas num percurso mais longo, demorado, e cercado dos riscos de se perder, ao prender-se mas estruturas de poder que nos cativa e extravasam nossos fetishs, n

O Amor nos Humaniza.

Ao nascermos, somos humanos enquanto especie, mas a essência da humanidade se deteriora à medida em que vamos entrando em contato com os vícios da sociedade e nos deixamos enveredar pelo espirito do desejo de poder. Nascemos puro Amor, e vamos abrindo mão do Amor essencial, conforme vamos optando pelas coisas não essências. Isto porquê, o amor não é intransigente e tão pouco combativo, ao contrário, promove a paz e a concórdia. É dom gratuito. O amor é essencialmente gratuito e desprovido de qualquer interesse. Só ama de verdade, aquele que é capaz de amar até quem lhe fez mal, pois  amor verdadeiro promove o perdão. É sentimento de cura e libertação, que se multiplica a cada instante em que é doado, transbordando naqueles que se deixaram contagiar por ELE. Na dinâmica do Amor, o ato de doar-se em plenitude é a ação transformadora, que faz do amante, generoso oblato. Doa-se presença, cuidado, carinho, comprometimento, atenção, misericórdia, perdão, doa-se vida.  Não há

A odisséia de um Peregrino

(fonte: Companhia de Jesus) Conta-nos a História, que um certo jovem, inquieto com o que vivia no mundo, pôs-se a buscar a paz. Achar a casa onde reina a paz e, andando a esmo, parou numa determinada comunidade. Nela foi apedrejado, pois alí, naquele povoado, lhe reconheceram como um arrogante intelectual. Era aquela comunidade, a casa da arrogância, o conselho local era composto pela Ignorância, Prepotência e Mesquinheza. O Peregrino, mesmo ferido pelas pedradas, decidiu que ficar um pouco mais, mesmo lhe sendo tão caro, era necessário. Aprendeu ali, quanto mais Ignorante, maior a necessidade de aprender, mas a Prepotência sempre ilude, faz achar que tudo sabe, e a Mesquenheza impede de brotar a Humildade, necessária ao aprendizado que transforma a Ignorância em sabedoria. Com humilde simplicidade, seu jeito de sempre, o Peregrino pediu que a Ignorância lhe ensinasse o caminho mais curto para a PAZ.  A Ignorância, tentando demonstrar suas qualidades, desenhou um caminho de gu

A MISERICÓRDIA É A MAIOR DAS VIRTUDES.

A misericórdia é a maior das virtudes (Papa Francisco)   A Misericórdiardia é a expressão do amor Deus. Tendo como base o amor misericordioso que nós experimentamos diante do encontro com o Cristo Amigo, sabemos com segurança, que a justiça divina tem no olhar misericordioso de Jesus, a edição final da sentença a qual nos fizemos merecedores, ao buscá-lo com coração humilhado pela vergonha de nossos pecados.Trata-se da grande obra de redenção que se concretizou ao ressuscitar, após a terrivel passagem pela Cruz. Na cruz, Cristo pagou o preço de nossos pecados. Na nossa passagem pela cruz entendemos quão grande foi a dor de Cristo, e como ELE, aprendemos a dizer: "Pai, em tuas mãos eu entrego meu espírito". E no momento em que de fato nos entregamos ao Pai, quando não mais fazemos oposição a sua ação, ao olharmos para ELE, encontramos um doce e misericordioso olhar que diz:"calma, deixe-me cuidar de ti." Do encontro do miserável com o Amor, a transformação

HUMILDADE: A arte de ensinar por testemunho exemplar!

O ensinamento da humildade dado por Jesus Cristo na última ceia é emblemático e ultrapassa a toda e qualquer lógica hierárquica moderna. Mergulhemos no fragmento extraído do livro do evangelho de João: 4”levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. 5 Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. 12 Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: "Sabeis o que vos fiz? 13 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. 14 Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros.” (João 13, 4-5.12-14)  Agora vejamos como isso se daria na sociedade atual.  Imaginem o CIO de uma grande Holding indo ao chão de uma de suas fábricas e tomando o carrinho hidráulico,  começa a puxar paletes,  organizando o estoque da fábr