O ensinamento da humildade dado por Jesus Cristo na última ceia é emblemático e ultrapassa a toda e qualquer lógica hierárquica moderna.
Mergulhemos no fragmento extraído do livro do evangelho de João:
4”levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela.
5 Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.
12 Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: "Sabeis o que vos fiz?
13 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
14 Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros.” (João 13, 4-5.12-14)
Agora vejamos como isso se daria na sociedade atual.
Imaginem o CIO de uma grande Holding indo ao chão de uma de suas fábricas e tomando o carrinho hidráulico, começa a puxar paletes, organizando o estoque da fábrica!
Imaginem o presidente e proprietário de dá maior organização do mundo, da mais poderosa organização, lavando os banheiros, limpando o chão ou recolhendo lixo!
Os fragmentos do evangelho de João acima apresentados, nos narram algo que transportado para o mundo dos negócios, emprestados a sociedade moderna, seria escandalosamente mostrado exaustivamente nos telejornais e revistas e todos os tipos de mídias de informações. Foge à lógica moderna das relações de poder e posicionamento hierárquico.
Independente de crenças e não crenças, a análise e compreensão da cena marca uma necessidade real. O Líder, aquele que se coloca à frente de um grupo, com a missão de conduzir e coordenador os esforços para que se atinjam objetivos em comum, precisam, imperativamente, se colocarem como servidores. Contradizer isso é não entender que a riqueza se faz na soma das forças. E cabe a quem coordena, oferecer as condições necessárias ao desenvolver dos coordenados.
Portanto, aos líderes religiosos, aos líderes empresariais, aos gestores públicos, e todos aqueles que se aventuram a postos de liderança, um banhar-se de humildade é fundamental. Tornar-se exemplo por meio do testemunho é imprescindível para que todos compreendam o que se deve ser feito, e se sintam motivados a multiplicar o exemplo exercitado.
O efeito do lavar os pés feito por Jesus aos seus discípulos, teve neles ação transformadora. Fez deles pertencentes ao projeto de Jesus. E é esse o efeito que ocorre em todos os ambientes em que os líderes exercitam a humildade, multidão que segue em transformação de si. Veja, de doze discípulos, hoje um terço da população vive o seguimento do Mestre que se colocou a servir aos seus.
Obs. Foto extraída da net.
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