Um país com tantas riquezas e privilégios naturais, como diz o poeta: "abençoado por Deus" e não consegue se desenvolver!
São incontáveis as primazias do Brasil em diversos seguimentos da econômica. Somos o país mais rico do mundo em todos os sentidos. Temos petróleo muito superior ao volume anunciado. Temos urânio, vanádio, nióbio, ferro, manganês, zinco, cobre, ouro, diamantes e uma vasta carta de minérios e pedras preciosas. Somos ricos em ventos utilizáveis para a produção de energia eólica, Sol em abundância para energia fotovoltaica, agua em abundância para todos os usos. Na agricultura, alimentamos o mundo. O que falta para este país se desenvolver e assumir seu destaque merecido?
Nos falta pessoas honestas e comprometidas com o País, com a nação, com o povo brasileiro, todos os povos que nos constituem enquanto nação. Falta visão de mundo, visão de Estado, não temos projeto de Nação independente e soberana. Somos reféns de um projeto nefasto, que visa transformar agentes públicos em zumbis, subservientes e vassalos ao Senhorio do Mundo.
Em todas as esferas de governança da coisa pública, impera os coluios, os joguetes de beneficiamento dos comparsas e grupos de sustentação dos projetos de poder e dominação. Realidade que nos ensina uma dura e triste lição: não há moralidade e muito menos ética. Ganha quem promete ajudar, quem domina mais cabeças de gado(povo) e com isso, consegue arregimentar para si os puxadores de voto.
Da terrível corrupção endêmica, sistemica e conjuntural que assola essa nação se pode aprender que torna-se autoridade, se faz muito nobre e digno de honras no Brasil aquele que forma grupos políticos, estabelece contatos e vínculos íntimos com organizações que firmam parceirias e trocas de favores. Não atoa, o dito popular "quem tem padrinho não morre pagão" se faz tão forte no linguajar nacional.
Desenvolvimento se dá mediante orquestração de forças e mitigação de fraquezas. No Brasil, as forças são concentradas e as fraquezas são potencializada, de forma a não deixarem de ser.
A mentalidade arcaica, colonial, oligarquica, o ranço histórico de um povo que se acha superior e detentor de direitos divinos não se desfez, como consequência, políticas públicas viciadas, eivadas de corrupção já na origem, produzem pobreza e miséria para canalozar riqueza exclusiva para uns poucos.
O povo é iludido com discursos bonitos e vorazes, criam-se mitos e lendas de honestidade e moralidade, impera a Hipocrisia e o teatro.
Procedimentos licitatórios corrompidos na origem, com destinação certa, com ganhador préestabelecido é práxis. Cultura do "farinha pouca meu pirão primeiro".
O preconceito enraizado e perpetuado na cultura popular, produz imensa massa de manobra, vulnerável ao discurso melhor colocado no pedestal do "abençoado por Deus", gera a total desgraça desse povo que, privado de seus direitos básicos, é convencido de que armar a própria forca é o certo a ser feito.
É triste, as vezes desesperador conversar com algumas pessoas sobre política, são nesses momentos que se percebe a baixa formação política do povão, que revestido de preconceitos e politiqueirsmo, leva este povo a defender como uma leoa defende sua cria, políticos e políticas destrutivas aos que estão em condições similares.
Um país que tem um povo tão alienado de si, uma elite tão egoísta, mesquinha, avarenta e hipócrita, uma justiça injusta, injusta e partidária, uma classe política tão corrupta não pode dar certo nunca.
"Mais temos que falar com esperança, para que crie no povo, forçar para progredir". Bonito discurso, mas não levar o povo ao conhecimeto da realidade, de que estão afundando no poço, não ajuda o povo a sair do poço, ao contrário, lhe faz ficar atolado no meio da fossa, sem condições de tomar pé para impulsionar sua subida. Ser realista é mais útil a ser fantasioso.
Por João Ninguém
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