Pular para o conteúdo principal

Entender a Crise: Só assim para acalmar o mundo!!!

Primeiramente gostaria de deixar bem claro que, as linhas seguintes são percepções deste humilde e simplório blogueiro, e por assim ser, não terão referenciações acadêmias, ainda que a formação cientifica desenvolvida nos bancos do curso de Administração de Empresas tenham contribuído para que meu pensamento conduziste a este cenário hora desenhado, bem como as poucas experiencias de vida adquiridas ao longo dos meus 28 anos. 
A Crise Econômica-financeira que abala com as estruturas mundiais e anunciam o fim do mundo pode ser analisada de varias maneiras e é na soma destas analises que se encontra a o ponto fundamental para que se chegue ao "fim" deste Armagedom.
                                                   
                                                           A Crise no seu aspecto contábil 
 Aprendi com o querido professor Edinho, que para todo  débito há um crédito. Isso é a base da contabilidade, não se coloca nada em um lugar sem que ele tenha saído de outro. Assim, essa crise pode ser entendida como uma crise contábil, quando analisamos que o velho mundo " Europa" e o mundo pseudo desenvolvido " EUA", cresceram e fortificaram-se absorvendo as forças vitais dos países subdesenvolvidos sem que para estes houvesse uma compensação. Era como se o mundo rico só contabilizasse o débito, esquecendo completamente de creditar às fontes, aos seus credores, e isso tem consequências devastadoras no momento em que se for finalizar a demonstração do resultado do exercício. Bem, um dia os dados não creditados aparecem... 

                                                          A crise da Alavancagem Financeira 
 Um dia, durante a Aula do professor Bartolomeu, discutindo sobre alavancagem, ele falou que muitas instituições utilizavam deste artificio para inflar suas somas monetárias. Foi ai que eu compreendi que o sistema financeiro global é nada mais nada menos que uma mentira. Bem, eu humildemente falei isso ao Dr Bartolomeu e o resultado do meu atrevimento foi ter ouvido dele que eu estava louco, mas como eu sou bocudo, atrevi-me a explicar utilizando para isso, aquele que eu chamo de versão "bentoniana" do método socrático. Perguntei ao renomado professor o que aconteceria com o sistema capitalista, se simultaneamente, todas as pessoas do planeta resolvessem se dirigir aos seus bancos e fazerem a retirada das somas que estes "acham que tem investidas nas instituições financeiras", tomando por base deste "achismo", os boletins que os bancos emitem, onde apresenta-se aos clientes os rendimentos dos investimentos daquelas somas, outrora ali aplicados? Para meu espanto, o distinto professor retrucou dizendo que tal coisa jamais aconteceria, que até poderia acontecer em um país ou outro, mas que isso nuca aconteceria em todo o sistema. Mas ao perceber minha insistência ele confirmara minha percepção. É, o mundo não tem o dinheiro que diz que tem. Bem, mas o que tem minha aula de financeira com a crise global? Vejam: Essa crise teve inicio com a falência de instituições que faziam alavancagens em suas demonstrações contábeis lá nos EUA, foi ali que se percebeu que havia uma fragilidade descomunal na perfeição do sistema. O pior é que, para toda alavancagem feita, a solução mais cabida é ajustes, onde a base é reconhecer que não tem, emitir nota de perda e assumir o que resta como base. Esperando ainda que este resto não seja irreal. 
                                    
                                                  A crise como uma mudança de centro de visibilidade do mundo 
 A crise também pode ser vista como uma mudança de centro de visibilidade do mundo, onde aqueles que até então eram o centro das atenções, passam a perder gradativamente seu brilho e encanto e consequentemente, perdem o papel principal. Ao perceberem sua atuação coadjuvante, começam agir como estrelas hollywoodianas inconformadas, buscando a culpa nos outros e esquecendo de olharem para seus erros e omissões. 
Os países marginalizados ( tratados pelos dominantes como subdesenvolvidos e depois como em desenvolvimento) sempre carregaram a preguiça, a boa vida, a ostentação, a soberbia ... dos dominantes nas costas. Entretanto, chega um momento em que estes passam a questionar sua real posição. Ao reclamarem reconhecimento, atraem para si as luzes que iluminam o Palco da vida, jogando às sombras aqueles que antes brilhavam. Exemplo disso: O Brasil sempre alimentou boa parte do mundo, a china sempre trabalhou para que o mundo utilizasse de seus produtos, a Índia a um bom tempo desenvolve o que o mundo afirma ter inovado, mas o reconhecimento destes feitos sempre caíam na conta dos dominantes. O Walmart alimenta o mundo, a Sony produz, a Microsoft desenvolveu...as cabeças que não nasceram nos países desenvolvidos não sabem pensar. É assim que eles ainda pensam o mundo. Prova disso um brilhante professor brasileiro, confidencio-me as dificuldades que enfrenta no seu doutoramento na Europa, segundo seus relatos, "eles" tem muitas dificuldades em discutirem com os autores daqui, não aceitam que se trabalhe com nosso autores, pois para eles, nosso autores não tem peso científico. ( vide o filme Planeta dos macacos ). As semelhanças com os xingamentos recebidos por brasileiros em alguns dos países desenvolvidos é só uma brincadeirinha tá...!!! 
O mundo já mudou de centro, eles, e infelizmente nós é que ainda não percebemos. A crise como um acerto histórico Essa crise também pode ser vista como um acerto histórico com os países em tidos em desenvolvimento. Este sempre foram pilhados pelas civilizações do mundo antigo. As arvores da mata atlântica brasileira construíram as casas, os navios e as mobilhas luxuosas da Europa. O ouro e as pedras preciosas tupiniquins enfeitam a coroa britânica e banhou de ouro toda a Europa, os diamantes do Brasil e da Africa, cintilam seu reluzir nos dedos e pescoços das rainhas e princesas, modelos e atrizes e toda sorte de fidalguia do mundo antigo ao moderno contemporâneo, as custas de muito suor e sangue de inocentes que morreram e ainda morrem em prol da ostentação e da falsa noção de "ter" vivenciada pelo Matrix da vida selvagem capitalista. 
Bem, se a riqueza sempre esteve aqui e ainda está! Por quê não melhor usufruirmos dela, alimentando primeiro os nossos, enfeitarmos primeiro nossas casas, pescoços, dedos e orelhas, abastecendo nossos carros? Sim, começamos a alimentar os nossos, a Índia começou cuidar e embelezar os seus, a China distribui sua renda...o mundo mudou e o velho mundo esta cego e não consegue ver isso. Aqui também tem muita gente cega e que quer seguir a cegueira daqueles que já não podem mais produzir o novo. 
 De resto, é público e notório que se faz necessário repensarmos a maneira que vemos o mundo. Mas que isso, é fundamental que redefinamos as bases do nosso sistema de gestão. Não dá para continuarmos adotando modelos falidos de gestão. Modelos que conduziram ao colapso mundial por diversas vezes e que inevitavelmente implanta a fome e miséria em diversas partes do mundo.
 Humildemente ouzo questionar, assim como o fiz ao Prof. Bartolomeu, se queremos continuar aceitando como modelo de gestão, estes que de saldo traz para a humanidade a perpetuação da escravidão, a destruição da vida no planeta pela imposição do consumismo desenfreado e inconsequente, que exige uma produção industrial insuportável pela finitude dos recursos da natureza? Será que continuaremos usando viseiras e não abriremos nossos olhos para a realidade que se apresenta? sera que ainda não compreendemos que o ritmo e o modo de vida é outro? Sim, caso não compreendamos tais provocações, ouso adivertir que nosso futuro será repetirmos todos os erros cometidos por aqueles que nos ensinam a administrar e as consequências nós já sabemos qual é. Só que infelizmente, quando a crise for aqui, eles lá não poderão sequer nos ajudar, e ai...bem, ai será o inicio real do Armagedom. É só o inicio da concretização das profecias bíblicas. 
Queridos leitores, peço que perdoem as curvas na abordagem desenvolvidas neste texto, o fato é que na percepção deste autor, caso não começamos de imediato compreender as falhas do sistema capitalista, estaremos fadados a vivenciar primeiro o cumprimento da profecia marxista de que o capitalismo cava sua própria sepultura. E em seguida observaremos o cumprimento de todas as profecias bíblicas. Estas, para aqueles que não as conhecem, trazem em seu bojo, escuridão, fome, choro e ranger de dentes, perda da confiança até mesmo entre pessoas mais próximas, individualismos, egoísmos, falta de amor...bem se olharmos bem direitinho perceberemos que tudo isso já acontece, só que em escala menor. É o que eu chamo de ensaio para o fim. Imaginemos como será, hipoteticamente falando, uma crise mundial de escassez de alimentos e água? 
 A crise agora vivenciada é para mim, uma oportunidade para avaliarmos nossas prioridades, nossa percepção de mundo e tirando os melhores ensinamentos possíveis dela, desenvolvermos um novo modelo de Gestão ( vida ), onde o principio fundamental não é a ilusão do lucro, mas sim a perpetuidade da vida com dignidade, pautada pelo bem comum, regada com Amor, companheirismo e amizade entre os povos.
 Queria agora me desculpar pelo tom apocalíptico e romântico, mas é necessário que sejam ditas estas coisas para que tenhamos a oportunidade de corrigirmos os erros. Mudando a base do problema que não é nas finanças mundiais, mas sim na mentalidade humana. O problema central da crise não é dinheiro, não é como estamos entendendo a vida no planeta, como estamos trabalhando nosso mundo e transformando nosso futuro.

Comentários

  1. Meu caro Jorge,
    fico feliz pelo seu espírito crítico ao buscar entender o mundo e externalizar seu pensamento no blog. Porém, esqueça este negócio de fim... fim do mundo, fim da história ou fim da idéias (veja o artigo de Neal Gabler- http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-enxurrada-de-enganosas-grandes-ideias,761580,0.htm), o mundo é uma contínua transformação e o sistema capitalista conformado por crises contínuas. Só na última década tivemos crises todos os anos, Brasil, México, Tigres, Japão... e em 2008 o centro do sistema foi abalado, marcando a transformação do neoliberalismo. Transformação, pois vivemos um neoliberalismo inconcluso. E continuaremos tendo crises contínuas até que o capitalismo seja superado por outro sistema produtivo, Deus sabe quando.
    Concordo contigo que a crise é multidimensional, mas o que precisamos discutir se ela é conjuntural ou estrutural. Como o capitalismo tem se mostrado flexível as crises, acho que não chegamos ainda a uma mudança estrutural. São crises conjunturais que se adaptam aos interesses do grande capital e o resto da sociedade fica ao seu bel prazer. Veja o que se mudou no mundo depois da crise de 2008... praticamente nada! A crise só mudou dos subprimes para a Zona do Euro. E as soluções do FMI não são animadoras.
    Do seu argumento, sugiro que substitua a interpretação das partilhas dobradas da contabilidade para a Teoria dos Jogos, onde os jogos nem sempre são soma zero, muitas vezes podem ser ganha-ganha, mas nas crises são perde-perde, onde todos saem perdendo. Pensando sobre o argumento financeiro, é preciso considerar a racionalidade do mundo hoje, é uma racionalidade utilitária e hedonista, não uma racionalidade substantiva, de valor, de moral e ética (Releia Guerreiro Ramos – A Nova Sociedade das Organizações). As organizações internacionais, as corporações transnacionais e os governos vivem para garantir a maximização de ganhos, dos capitalistas e dos políticos, valorizando as capacidades individuais focadas no mercado (veja nosso discurso: o importante é empreender, se capacitar para o mercado e tem empregabilidade). Nesta racionalidade, o que garante o “novo consenso clássico” da economia é a garantia das expectativas do mercado, veja o exemplo das metas de inflação, ou seja, o sistema bancário não entrar em crise pq é necessário manter as expectativas de ganho, para as crises conjunturais, há muito dinheiro para ajustar o sistema, para o combate à pobreza uma migalha.
    Para encurtar a conversa, pense que no mundo hoje, o realismo é mais importante que o idealismo. O realismo político pensado na figura do soldado e do diplomata, se a conversa não resolve, desce o cacete!!!!! Veja o que aconteceu nos protestos dos EUA e a criminalização dos movimentos sociais no Brasil.
    Mas temos alguns avanços contra-hegemônicos, como a primavera Árabe, os ambientalistas, as feministas, a busca pelo direito das minorias, a teoria crítica, os pós-modernistas... são muitos movimentos sociais que não têm vozes na grande mídia, mas que estão ai, sendo reprimidos e aparecendo de quando em vez. Ou seja, o mundo não terá fim, mas transformações...
    E a gestão? Tem muito coisa nova sobre a gestão? A administração política é um destes caminhos, mas no fundo é preciso pensar na racionalidade de nossas ações.
    Abraços,

    Weslei Piau

    ResponderExcluir
  2. Uau...o que falar?...Bem concordo sim com O Senhor. seguirei suas sugestões..grato por suas observações.

    ResponderExcluir
  3. Caro Weslei, Concordo em parar com esta história de Fim...entendendo em Schumpeter que das crises são oportunidades para novos começos. Compreendendo que a dinâmica da vida não para, não da pra falar de fim. Mas, Pensemos onde iremos obter alimento suficiente para toda a população? Como iremos continuar produzindo indiscriminadamente sem pensar no futuro do planeta?
    Ao se falar que as crises são conjunturais, concordo, mas nestas conjunturas em que se observam o nascer da crise, mostra a fragilidade da estrutura do sistema. Ancorado somente no uso exacerbado da mais valia, quer seja ela ancorada nos ganhos sobre a produção humana - trabalho propriamente dito-, quer seja nos ganhos de de capital ou ainda nos ganho obtidos com a propriedade intelectual. Neste sistema, só é perceptível aquilo que o capital valora...o valor real já não é importante, A Vida perdeu espaço.

    Certamente que a Teoria dos jogos entrará no próximo post...concordo que poderemos discutir mais a fundo o ganha perde- ganha ganha- perde perde- perde ganha...sem dúvidas precisamos discutir melhor.

    ResponderExcluir
  4. Primeiramente, saliento a grande capacidade manifesta neste blog de conduzir as questões atuais sobre economia ou sociedade, pautando-se a observação da ética na administração (uma vez que a ética deve ser o centro genuíno de toda ciência social), o que conduz a um fecundo pensamento nos leitores.
    Isto posto, concordo com o autor sobre o fato desta crise ser derivada da ausência de ética no moderno mundo dos negócios, porém, a atual crise não poderá nos conduzir à construção de um novo modelo de economia fundamentalmente distinta do capitalismo, já que não há com o que possamos substituir o capitalismo, sendo observado que a própria esquerda, paulatinamente, abandonou muitos pressupostos marxistas, a exemplo de James Burnham (http://cyberdemocracia.blogspot.com/2009/03/james-burnham-ou-revolucao-silenciosa.html) e Norberto Bobbio.
    Assim, a crise atual, desencadeou-se não por uma falência das bases materiais do sistema econômico, mas fundamentalmente, pelo abandono de 2 pilares que considero fundamentais do sistema, que são o empreendedorismo produtivo, substituído pela especulação financeira e a ética gerencial iniciada no fordismo-taylorismo, focada na busca de harmonização de todos os interesses sociais, uma vez que as grandes corporações buscam cada vez mais a exploração de mão-de-obra escrava na China e a obsolescência programada dos seus produtos (http://www.youtube.com/watch?v=pDPsWANkS-g)
    Quanto aos comentários do professor Weslei, concordo com a necessidade de uma abordagem da crise relacionada à teoria dos Jogos e ao realismo político, mas sempre observado uma abordagem ético-moral, uma vez que o realismo político desprovido de um tratamento humanístico conduz apenas à defesa da tirania, como observado nas obras de Maquiavel e Otto Von Bismarck. Isso tora inadequada a defesa de “descer o cacete” nos movimentos sociais, criminalizando-os (a legitimidade dos movimentos sociais não desaparece apenas pelo comportamento criminoso de alguns militantes, vide MST)
    Da mesma forma que a violenta reação social aos protestos americanos demonstrou apenas a tirania do senhor Barack Obama e da pseudo-esquerda democrata americana, contra manifestantes desorientados e indefesos, a criminalização dos movimentos sociais brasileiros foi um alternativa despótica do governo FHC, mais tarde, largamente substituída pela cooptação dos movimentos sociais e ONGS no centro da prática política petista.
    Assim, acredito que para entender a crise, não podemos fugir dos questionamentos éticos impostos, uma vez que a busca por uma cultura política baseada na caridade, a ecologia centrada no homem e a gestão focada na harmonia social são talvez os melhores meios para acalmar o mundo. De tal forma, acredito que de forma complementar à uma abordagem sobre a teoria dos jogos, poderíamos dialogar sobre a ética nos negócios e a relação entre padrões econômicos e culturais nos futuros posts.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

OS EUNUCOS E AS PROMESSAS DE DEUS À ELES.

Deus deu ao homem a possibilidade de sempre evoluir. Mas a humanidade evolui regredindo. A prova disso é o regresso do preconceito que conduz à morte de pessoas que se enquadram em alguma das muitas minorias. Mas o que isso tem a ver com os eunucos e as promessas de Deus para eles? Tem muito, pois o eunuco, personagem emblemático de várias narativas bíblicas, nada mais do que o homossexual tão discriminado de hoje. Mas qual base dessa afirmação, se o eunuco é reconhecido como o homem castrado? Aí é que está a falta de verdade de muitos que Se dizem defensores da verdade. Desde a antiguidade é se reconhece três categorias distintas de eunucos a citar: -Eunocos nascidos; -Eunucos castrados (por pena de guerra ou por adultério ou por agressão e acidentes); -Eunucos por opção religiosa. E neste aspecto é confirmado pela passagem de Mateus 19, 10-12 como se pode ler: " Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos homens; outros aind

Do julgamento de si a compreensão do seu nada ser: condição necessária para ser

"O mais importante movimento que se faz é para dentro de si. O maior conhecimento que se pode ter é o conhecimento de si mesmo" (João Ninguém) (imagem retirada da internet: Ideia interior do último ciclo do fresco do julgamento na abóbada da catedral de Santa Maria)   “E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?” (Lucas 12:57) Importante conselho nos é dado por Cristo. O mais importante julgamento precisa ser feito por nós mesmos. Nele compreendemos quão somos ínfimos diante da grandeza de Deus. E a caminho do julgamento, importa que façamos a reconciliação com nossa consciência. Ela que nos mostrará a distância da verdade até nós.    O caminho da redenção não é difícil, no entanto, torna-se intransponível aos que se revestem de suas verdades, pois a redenção é conquistada mediante a adesão ao projeto salvífico de Jesus “em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.” (Colossenses 1:14). Pelo Sangue de Jesus, somos levados a m

DISCURSOS DE ADEQUAÇÃO, LUGAR DE FALA E A VERDADE

Os discursos de adequação, lugar de fala e a verdade. O mundo caminha por um processo solúvel de desestruturação da sociedade que parece ser resultante da liquidação da verdade. A verdade líquida da sociedade caputalista deu origem ao que chamo de "discursos de adequação". Os discursos por adequação na verdade são processo em que se tenta solidificar uma verdade que foi moldada a partir de interesses de um dado indivíduo ou um dado grupo ou seguimento da sociedade. O discurso por adequação tenta impor como universal e imperativo a visão de mundo verbalizada por tal grupo e essa mesma verdade pode, por necessidade desse mesmo grupo, deixar de ser verdade quando for conveniente. No entanto, tal verdade imposta, moldada segundo as conveniências dos detentores do PODER DA FALA ignora um ponto fundamental: A verdade é maior que os duscurosos adequados e convenientes. Entender que todos os discursos partem de um dado lugar de fala é importante. Inclusive, faz-se necessário