Segundo Técnicos do IPEA em congresso apresentado na UESB em 29-09-2011, o crescimento da economia brasileira se manterá a despeito das crises, tendo em vista as mudanças internas que contribuem para ampliar as condições favoráveis para a manutenção do crescimento econômico.
Fato é que a atuação direta das politicas públicas, na tentativa de sanar as condições de inanição da economia, como a concentração de renda pessoal, bolsões de miséria. A exemplo nos últimos anos o índice de concentração de renda pessoal medido pelo coeficiente de Gini caiu em cada um dos referidos anos e cerca de 10% no total. outro fator foi a redução da pobreza, caio muito o numero de pobreza extrema.
segundo o IPEA, é possível extinguir a extrema pobreza.
contribuíram ainda para a dinamização da economia foi a criação de mecanismos de fortalecimento do comercio interno, a liberação de credito e a migração do perfil do consumo brasileiro.
Fator não menos importante foi a mudança profunda no perfil dos gastos correntes líquidos do Governo, e ai é chamado a atenção para um ponto fundamental. Os gastos que se tem aumentado são gastos em ação social, em gastos em saúde e educação, muito diferentes de gastos administrativos ou gastos gerenciais.
Uma mudança na estruturação da divida do governo: mudanças na base mobiliaria com a queda dos títulos atrelados ao cambio. Aumento dos ativos em dólar por conta da compra de reservas, mas mais títulos lançados para conter o avanço da base monetária resultante da expansão das reservas.
O resultado final vai ser um aumento das despesas com gastos sociais mas um resultado final positivo por geração de receitas correntes e superavit primários sem que sejam indexados os gastos correntes com moedas que geram dividas maiores.
O resultado é que para os IPEA o nosso país vai bem e está preparado para suportar os trancos das crises vindouras. O Problema hoje é a valorização da economia brasileiras. O excesso de reservas não é bom para a ecomimia que gasta muito com a manutenção das reservas e pagamentos dos juros da dividia. Toda vez que o governo entra no mercado para regular a entrada de capitais, ele gera problemas a serem resolvidos com gastos.
Outro fator importante são os investimentos públicos que são fortemente geradores de emprego, que geram consumo e que geram reservas financeiras ao governo que aumenta a arrecadação. É o tão falado Círculo virtuoso da Economia Brasileira.
Mudanças mundiais também tem contribuído para o desenvolvimento da economia, entretanto, ressalva-se que as industrias precisam voltar a assumir o mercado de desenvolvimento, pois como se percebe, tem crescido o consumo de importados, em partes decido a valorização do real, em parte pela competitividade de preços e produção chinesa.
É importante que seja combatido a enxurrada de entrada de capital especulativo na economia, este capital especulativo não gera empregos e contribuem para gerar inflações. Uma forma de combater este capital especulativo é a redução de juros, que segundo o governo não pode cair para evitar a escalada da inflação. Não é bom para a economia, tendo em vista que o custo é muito grande, até por que taxa de juros elevada não pode ser único mecanismo para a regulação da inflação. É importante ressaltar que parte da nossa inflação é custos, por tanto não deveriam ser retidos sob taxa de juros, principalmente se observando que o mercado internacional se presenciou em atividade especulativa sobre aumento de preços de commodities. outra pressão sobre inflação são os preços monitorados, são os indexadores, preços controlados pelo governo e que não deveriam ser deixados ao bel sabor do comerciante.
É importante para o Brasil que sejam fortalecidos nosso parque industrial sob investimentos diretos no parque industrial, em pesquisa e desenvolvimento e redução dos custos que no Brasil são excessivamente altos, inibindo a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
A inflação não pode ser o centro da atenção econômica, a prioridade hoje tem que ser crescimento e distribuição de renda, e crescimento pode sim ser alinhado a distribuição de renda, prova disso é o crescimento atual do Brasil. Mudanças importantes podem ser incentivadas, para que não sejam comprometidos os empregos a futuro. Deixar de importar e passarmos a produzir, pagar bem aos nossos trabalhadores e acima de tudo investir, investir pesado. O Brasil não fez mais se deve pelo fato de o centro da politica econômica é combate a inflação. Olhar para as dinâmicas regionais pode favorecer no entendimento do cenário atual do nosso pais. Entender que o Nordeste cresce acima dos grandes centros consumidores é provar que distribuição de renda pode sim favorecer o crescimento econômico.
os desafios são enormes, pensar no adensamento das cadeias produtivas, pensar no desenvolvimento de cada região e valorizar as potencialidades de cada localidade é fundamental para garantir o crescimento. Assim como trabalhar as questões em relevo como investimento em desenvolvimentos da industria.
Hoje (14/04/2011), foi realizada na Associação cultural e Recreativa Ituaçuense ( ACRI) oficina preparatória para audiência publica, na qual o IMA - Instituto de Meio Ambiente do Estado da Bahia em conjunto com a empresa Votorantim Cimentos, apresentaram para a comunidade de Ituaçu os projetos desenvolvidos no intuito de Implantar uma unidade fabríl naquele município. Trata-se de um investimento da ordem de $ 390 milhões de reais, com uma produção estimada em 1,2 mil toneladas por ano. A produção destina-se a abastecer o mercado interno da Bahia que atualmente importa quase que metade do cimento consumido pelo setor de construção civil no estado. somados os investimentos da votorantim, juntamente com os investimentos realizados pelo Grupo João Santos, na construção da fabrica da Itaguarana ( cimento Nassau ) bem como os investimentos da Companhia Baiana de Cimentos - CBC, Ituaçu percebe um investimento que beira 1 bilhão de reais. Aparentemente isso pode ser pouco, mais quando se anal...
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